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Nova classe média do Brasil é menos evangélica, afirma CNBB 

 
Foto: Carlos Nobrega


O novo presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Raymundo Damasceno Assis, disse ontem que a ascensão social de quase 30 milhões de pessoas nos últimos anos as tornou mais "críticas". Por conta disso, disse, a presença evangélica na população do país teria caído.

"Elas começam a ler mais, a estudar mais, e por isso são mais críticas em relação a muitas posturas hoje na sociedade", afirmou, após o encerramento da 49ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP). D. Raymundo Damasceno Assis não soube precisar a fonte das informações, mas afirmou que a nova classe média, ao mesmo tempo em que se afastou das igrejas evangélicas, se aproximou da Igreja Católica.

Segundo o Datafolha, a população católica perdeu fieis na última década, enquanto a população evangélica cresceu.

Ontem, ao tomar posse como presidente da CNBB pelos próximos quatro anos, ele assumiu como principal desafio fortalecer o papel missionário da Igreja Católica no país. D. Raymundo Damasceno Assis afirmou que as paróquias precisam sair do "comodismo" e passar a buscar novos fiéis.

Atualmente, o principal alvo da Igreja Católica são os jovens. Uma das estratégias para conquistá-los é o uso da internet e das redes sociais, como defendeu o cardeal d. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, em entrevista durante a assembleia. Já d. Raymundo Damasceno aposta suas fichas também na escolha do Brasil como sede da jornada mundial da juventude em 2013, evento que contará com a presença do Papa Bento 16. 

Segundo bispos ouvidos pela reportagem, a escolha de d. Raymundo Dasmasceno como presidente da CNBB se deu principalmente por causa do seu perfil conciliador, da fidelidade ao Vaticano e ao papa e do fácil diálogo com o governo.

Questionado sobre o governo Dilma Rousseff, ele afirmou que avalia positivamente a gestão dela e a caracterizou como uma pessoa "discreta", que só aparece "nos momentos mais importantes".

"São personalidades diferentes", disse, ao ser questionado se a afirmação era uma crítica ao ex-presidente Lula.

O presidente da CNBB não quis comentar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que equiparou a união civil homossexual à heterossexual, na semana passada.
D. Raymundo Damasceno Assis afirmou que sua opinião era a mesma de uma nota emitida pela CNBB - que criticava o Supremo por ter ultrapassado "os limites de sua competência". Para os bispos, a decisão cabia ao Congresso Nacional.

Reportagem: Carlos Silva


Correios fazem concurso público com média de 121 inscritos por vaga

O concurso público para os Correios, marcado para este domingo (15), tem uma média de 121,91 candidatos por vaga. O cargo com maior procura é o de atendente comercial, com 667.798 inscritos para 2.272 vagas, uma média de 293,9 candidatos para cada vaga.

O total de inscritos no concurso é de 1.120.393, que serão selecionados para 9.190 vagas para cargos de níveis médio e superior. Os salários variam entre R$ 807,29 e R$ 3.211,58. Os candidatos podem consultar os locais das provas na página do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) na internet.

No fim do ano passado, os Correios cancelaram o concurso público para contratação 6.565 servidores, que estava marcado para novembro, depois que a Justiça Federal anulou o processo de contratação da Fundação Cesgranrio, que iria aplicar as provas. Segundo a estatal, o cancelamento se deu pela necessidade de atualizar a distribuição das vagas por localidades, em função do tempo decorrido desde a publicação do edital original, em dezembro de 2009. Mais de 1 milhão de pessoas se inscreveram para participar do concurso.

Reportagem: Matheus Liverr


Câmara aprova projeto que regulamenta lan houses

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (19) a regulamentação do funcionamento das lan houses, que passam a se chamar centros de inclusão digital. O texto prevê que os estabelecimentos sejam obrigados a registrar nome e identidade dos usuários, mas não prevê punições.

O projeto ainda precisa ser votado no Senado antes de virar lei. O texto incentiva a legalização das lan houses e determina que elas criem instrumentos para impedir o acesso de menores a conteúdos adultos. Os estabelecimentos terão ainda prioridade no acesso às linhas de financiamento especiais da administração pública para aquisição de computadores, de acordo com a proposta.

De acordo com o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), relator do projeto na Câmara, quem ganha com a regulamentação das lan houses é o usuário. "As lan houses poderão se equipar melhor, firmar parcerias com o poder público e elas passarão a ter uma vida dentro da ordem jurídica. Sairão dessa situação à margem da sociedade", disse o deputado ao G1 após a aprovação do projeto.

Otávio leite afirmou que a estimativa é que 48% dos brasileiros acessem a internet por meio de lan houses. Na área rural, segundo ele, o índice chega a 58%.

"A regulamentação é importante porque define a lan house como um estabelecimento que oferece serviço de locação de computador para acesso à internet. Antes, as lan houses eram concebidas como casas de jogos, o que não é o caso. As lan houses deixam de ser o gueto do proibido e passam a ser centros de inclusão digital", afirmou o relator.

De acordo com o deputado Otávio Leite, as lan houses passam a ter prioridade também no sistema de banda larga. "Isso é extremamente importante porque o serviço fica tecnologicamente atualizado. O usuário é quem vai dispor dessa tecnologia."

O Plano Nacional da Banda Larga (PNBL) foi lançado em maio de 2010 e tem o objetivo de universalizar a internet rápida no país.

Reportagem: Click DF

 

 

 


 

Cidadão que entregar arma não será obrigado a se identificar na Campanha do Desarmamento deste ano

Quem entregar uma arma nos postos de coleta da campanha de desarmamento não precisará fornecer dados pessoais para receber a indenização. Essa é uma das novidades da campanha deste ano, que será iniciada no dia 6 de maio.

Nas duas campanhas nacionais anteriores, o cidadão que devolvia uma arma de fogo tinha de dar informações pessoais, como o número do CPF e de uma conta bancária, para o governo depositar a indenização. Na nova campanha, ao entregar a arma, o cidadão vai receber um protocolo para retirar o valor em uma agência do Banco do Brasil ou em caixas eletrônicos.

Ao manter o anonimato, o governo espera receber mais armas em comparação às outras campanhas, inclusive ilegais. “A nossa intenção não é saber a procedência da arma”, disse a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Mikki, após a primeira reunião do Conselho de Desarmamento.

Os valores de indenização continuam os mesmos, variam de R$ 100 a R$ 300 dependendo do tipo de armamento. O Ministério da Justiça reservou R$ 10 milhões para o pagamento das indenizações.

O secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, informou que o cidadão não terá direito a indenização por munição entregue. Ele explicou que a legislação atual não prevê o ressarcimento para entrega de munição, somente para armas. A campanha do desarmamento deve durar até o final do ano.

Reportagem: Marcia Almeida

 


 

Casal de pastores gays registram união estável em cartório após decisão do STF

 


Os pastores evangélicos Marcos Gladstone e Fábio Inácio, fundadores da Igreja Cristã Contemporânea, foram o primeiro casal gay no Rio a registrar a união estável em cartório, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois oficializaram a união, nesta quinta-feira, no cartório do 7º Ofício de Notas, no Centro. A assinatura do documento foi acompanhada por alguns fiéis da igreja.

- Hoje eu me sinto orgulhoso de ser brasileiro e de saber que o meu afeto e o meu amor são reconhecidos pelas nossas leis - afirmou Marcos.

Os pastores estão juntos há cinco anos. Em 2009, eles realizaram uma cerimônia religiosa de casamento. Há dois meses, o casal iniciou o processo de adoção de duas crianças. Apesar da conquista com a decisão do STF, Fábio garante que a luta pelos direitos dos gays vai continuar.

- Depois de hoje, teremos um vínculo muito maior. O próximo passo será conseguir o registro civil.

A tabeliã Edyanne Frota, do 7º Ofício de Notas, explica que a união estável faz com que o casal gay adquira um novo status.

- Agora eles serão vistos como uma entidade familiar. Mas é importante frisar que a lei ainda não regulamente a união civil. No registro, eles continuam solteiros.

Reportagem: Silvio Marcos Souza

 


 

 

Criança mantida refém pelo pai é libertada no MS após 10h de negociações

Uma criança de dois anos mantida refém pelo pai, em Corumbá (426 km de Campo Grande), foi libertada às 3h15 (horário de Brasília) desta sexta-feira. As negociações começaram por volta das 15h30 (horário local) de quinta-feira (12) quando o homem armado fez a ex-mulher e o filho reféns na casa onde eles moravam, no bairro Popular Nova. A mulher foi liberada durante as negociações. Ninguém ficou ferido, de acordo com a polícia.

A Polícia Militar não soube informar o que levou o homem a cometer o crime. Ele foi levado para o 1º Distrito Policial de Corumbá.

Reportagem: Silvio de Abreu

 


 


Usuários do SUS serão identificados por cartão válido em todo o país 

Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão ser identificados por meio de um único número válido em todo o território nacional. O Sistema Cartão Nacional de Saúde foi regulamentado em portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (2) no Diário Oficial da União.

O objetivo é construir um registro eletrônico que permita aos cidadãos, aos gestores e aos profissionais de saúde acessar o histórico de atendimentos dos usuários no SUS.

Dessa forma será possível, por exemplo, saber a participação de uma determinada pessoa em campanhas de vacinação, se ela foi atendida num posto de saúde ou se fez exames e cirurgias. Quem não tiver o cartão também poderá receber atendimento.

A meta é implantar o registro eletrônico de saúde em todos os municípios brasileiros até 2014. Ao todo, deverão ser emitidos 200 milhões de cartões, nos próximos três anos, numa ação desenvolvida em conjunto com estados e municípios.

De acordo com a portaria, as secretarias estaduais e municipais de Saúde que já têm algum tipo de sistema integrado de registro de dados na área terão um ano para emitir e distribuir os novos cartões. Com o formato de um cartão de crédito, ele terá uma etiqueta com dados pessoais do usuário e um número, fornecido pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a portaria, medidas de segurança tecnológica vão garantir que não seja violado o direito constitucional à intimidade, à vida privada, à integralidade das informações e à confidencialidade dos dados dos usuários.

Reportagem: Acacio Antonio Almeida